Pentecostes é Deus nos fortalecendo!
Pentecostes, "o quinquagésimo dia", é uma das celebraçőes importantes do calendário cristão, e comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. E lá estava Maria. O dia de Pentecostes ocorre no sétimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus. Isto porque ele ficou quarenta dias após a ressurreição dando os últimos ensinamentos a seus discípulos, somando aos três dias em que ficou na sepultura somam quarenta e três dias, para os cinquenta dias que se completam da páscoa até o último dia da grande festa de Pentecostes, sobram sete dias; e foram estes os dias em que os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo no dia de Pentencostes.
Para os cristāos, Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é considerado o dia do nascimento da Igreja.
Hoje celebramos a festa do dom do Ressuscitado.
E as várias línguas faladas pelos Apóstolos? Após receberem o Espírito Santo a comunidade começa a louvar a Deus em estado de exaltação, e quase em êxtase pronunciavam palavras em outras línguas. Lucas usou este fenômeno num sentido simbólico para ensinar o universalismo da Igreja. O Espírito é um dom destinado a todos e a todas as nações.
Mas que língua é essa? Os que se deixam transformar pela palavra do Evangelho e do Espírito, falam uma língua que todos entendem e que a todos une: é a linguagem do amor. É o Espírito que transforma a humanidade numa única família onde todos se entendem e se amam.
O mundo está precisando do dom das línguas. O mundo está precisando de milagres. Mas o maior dos milagres é o Amor que resiste aos ódios e ao indiferentismo de não querer construir comunidade de amor, porque ela é maior do que a minha ideia isolada e autossuficiente: a esperança que passa, tranquila, pelas terras do medo, a paz em horas tristes e turvas.
Lembremo-nos de que um dia fomos batizados. Aliás, somos cristãos. Por isso, somos chamados a ser chama viva... ser pomba... ser sopro... ser profeta...
Permitamos, pois, que o Espírito fale por nossos lábios, olhe pelos nossos olhos, derrame bondade por nossas presenças, por nossos gestos... Deixemo-nos ser usados pelo Espírito Santo.
Infelizmente, nem sempre reconhecemos a extraordinária riqueza que é a diversidade de dons no único “corpo” da Igreja.
Precisamos reconhecer a importância do Verdadeiro Espírito Santo, e não o espírito de cavilação, hoje, aqui e agora, como reagiram os de ontem, para que possamos derrubar as barreiras e onde quer que chegue, elimine o pecado.
Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco.